Era uma vez, num reino distante, uma bela rainha que costumava costurar junto à janela do seu castelo. Enquanto ela trabalhava, uma gota de sangue caiu sobre a neve branca que cobria o parapeito. Ao observar aquela imagem, a rainha desejou ter uma filha com a pele branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos negros como o ébano.
Tempo depois, seu desejo foi realizado, e a pequena princesa, chamada Branca de Neve, nasceu. Mas a alegria da rainha não durou muito, pois ela morreu logo após o parto. O rei, devastado pela perda da esposa, dedicou-se completamente à filha.
Os anos passaram, e Branca de Neve cresceu, tornando-se ainda mais bela do que a própria mãe. Mas a nova rainha, a madrasta de Branca de Neve, era invejosa e vaidosa. Ela possuía um espelho mágico que sempre dizia que ela era a mais bela do reino. Porém, quando Branca de Neve completou seus 16 anos, o espelho revelou que a princesa era a mais bonita de todas.
Consumida pela inveja, a madrasta ordenou que um caçador levasse Branca de Neve para a floresta e a matasse. Porém, o coração nobre do caçador o impediu de cometer tal ato. Ele deixou a princesa fugir na floresta, orientando-a a jamais retornar ao castelo.
Sozinha na floresta, Branca de Neve encontrou uma pequena cabana, onde moravam sete anões. Eles acolheram a princesa e permitiram que ela ficasse com eles. Mas a madrasta, descobrindo que Branca de Neve ainda estava viva, disfarçou-se de uma velha bruxa e a enganou com uma maçã envenenada.
Ao comer a maçã, Branca de Neve caiu em um sono profundo. Os sete anões, desesperados, a colocaram em um caixão de vidro. Mas um príncipe, ao passar pela floresta, viu a bela princesa e se encantou por ela. Ele beijou Branca de Neve, que despertou do sono.
Juntos, o príncipe e Branca de Neve retornaram ao castelo, onde confrontaram a madrasta. Com a ajuda do espelho mágico, a madrasta foi derrotada e Branca de Neve viveu feliz para sempre ao lado do príncipe, governando o reino com bondade e justiça.
0 Comentários